Comunicado de imprensa
UNESCO nomeia 18 novos Geoparques Mundiais
O selo Geoparques Mundial da UNESCO foi criado em 2015. Ele reconhece o patrimônio geológico de relevância internacional. Os geoparques atendem às comunidades locais, combinando a conservação de seu patrimônio geológico com a divulgação pública e uma abordagem de desenvolvimento sustentável. As 18 novas designações ampliaram a rede para 195 Geoparques Globais da UNESCO, que cobrem uma superfície total de 486.709 km2 , equivalente a duas vezes o tamanho do Reino Unido.
Os novos geoparques são:
Brasil: Geoparque Mundial da UNESCO de Caçapava
Para os Guarani, povo indígena com grande presença no Brasil e em outros países sul-americanos, este geoparque é “o lugar onde a floresta termina”. O geoparque está localizado no estado do Rio Grande do Sul, extremo sul do Brasil. Seu patrimônio geológico, que consiste na mineração de metais sulfetados e mármore, tem sido vital para o desenvolvimento econômico da região. Os depósitos sedimentares de origem vulcânica da Bacia do Rio Camaquã representam o registro mais completo e bem exposto da transição da Plataforma Sul-Americana do período Ediacarano para o Cambriano, entre 600 e 500 milhões de anos atrás. Ediacaranos foram os primeiros animais de que se tem conhecimento. Esses organismos marinhos de corpo mole eram semelhantes às espécies modernas, como as águas-vivas. Além da geodiversidade, o geoparque abriga espécies ameaçadas de extinção, cactos, bromélias, flores endêmicas e abelhas. Os matagais e as pastagens nativas que cercam as colinas rochosas preservam um meio de vida sustentável, o da criação familiar de ovinos e caprinos. As colinas cênicas do geoparque serviram como fortificações militares naturais desde o período medieval até o início do período moderno.
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Brasil: Geoparque Mundial da UNESCO da Quarta Colônia
Este geoparque também está localizado no sul do Brasil, entre os biomas do Pampa e da Mata Atlântica. Seu nome é uma referência ao período em que os italianos colonizaram a região central do estado do Rio Grande do Sul. Milhares de colonos europeus depositaram suas esperanças e seus sonhos nesta “terra promissora”, que margeia uma densa floresta subtropical e está localizada entre vales profundos, esculpidos por uma ampla rede de drenagem nas encostas da Serra Geral. Na região, há vilas coloniais e vestígios de assentamentos indígenas e quilombolas (afrodescendentes) que datam de centenas de anos. O geoparque também é rico em fósseis de animais e vegetais, datados de 230 milhões de anos atrás, além de deter o recorde dos dinossauros mais antigos do planeta, com fósseis do período Triássico de grande importância internacional.
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Grécia: Geoparque Mundial da UNESCO de Lavreotiki
Famoso pela abundância e pela variedade de seus espécimes mineralógicos, muitos dos quais foram descobertos nesta região, este geoparque é conhecido em todo o mundo por sua prata, extraída de depósitos mistos de sulfetos. A região foi habitada desde a Antiguidade devido à sua riqueza geológica subterrânea e, atualmente, abriga 25.102 habitantes. O Geoparque Mundial Lavreotiki também abriga o Mosteiro Sagrado Bizantino do Apóstolo de São Paulo. O mosteiro continua a promover o chamado “monaquismo ortodoxo” e a praticar a pintura afresco de murais, uma técnica tradicional que utiliza cores naturais à base de minerais.
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Indonésia: Geoparque Mundial da UNESCO de Ijen
Este geoparque está localizado nos Territórios de Banyuwangi e Bondowoso, na Província de Java Oriental. A localização estratégica do geoparque, entre o estreito e o mar, tornou-o uma encruzilhada para a migração humana e para o comércio. Ijen é um dos vulcões mais ativos do sistema de caldeira homônimo. Cerca de 22 cones vulcânicos pós-caldeira se formaram, tanto dentro das caldeiras quanto em suas bordas. Ijen é o maior e o mais ácido lago de cratera da Terra. Graças a um fenômeno raro, altas concentrações de enxofre sobem da cratera ativa antes de entrar em ignição ao encontrarem a atmosfera rica em oxigênio; à medida que o gás queima, forma-se uma chama azul elétrica que é única e visível apenas à noite. A própria água é ácida porque é reciclada ao se infiltrar no subsolo vulcânico.
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Indonésia: Geoparque Mundial da UNESCO de Maros Pangkep
Este geoparque está localizado ao longo da região sul da ilha de Sulawesi, nos territórios de Maros e Pangkep. A população local é formada principalmente pelos povos indígenas Bugis e Makassarese. Embora o geoparque cubra 5.077 km2, mais da metade (55,4%) de sua área se encontra debaixo d’água. Separada do continente, a área do geoparque contém um conjunto de 39 ilhas. Esse arquipélago está localizado no Triângulo de Coral e funciona como um centro para a conservação dos ecossistemas de recifes de coral. O geoparque Maros Pangkep é conhecido tanto pelas espetaculares torres cársticas quanto pelo arquipélago de corais Spermonde. A área abrangida pelo geoparque tem mais de 100 milhões de anos; ele apresenta vestígios de formas de vida antigas e é o lar de espécies endêmicas, como o macaco-preto e o urso kuskus, que vivem ao longo da Linha Wallace – em homenagem a Alfred Russel Wallace, naturalista britânico que chegou a conclusões semelhantes sobre a evolução às de seu contemporâneo Charles Darwin –, uma linha de fronteira marítima que separa a Ilha de Bornéu da ilha de Celebes. A terra a oeste está sobre a placa tectônica continental asiática, enquanto a terra a leste está na placa continental australiana; isso explica a diversidade de espécies encontradas nessas ilhas vizinhas.
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Indonésia: Geoparque Mundial da UNESCO de Merangin Jambi
Este geoparque abriga os fósseis únicos da chamada “flora Jambi”, que são as únicas plantas fossilizadas do seu tipo expostas no mundo atual, localizadas na parte central da Ilha de Sumatra, na Indonésia. O nome “flora Jambi” se refere a plantas fossilizadas encontradas como parte de uma formação rochosa datada do início do período Permiano (296 milhões de anos). Essas plantas incluem musgos, coníferas primitivas e samambaias com sementes, que se reproduzem pela dispersão de sementes em vez de esporos. A paisagem do geoparque combina planícies no leste com planaltos no oeste, com o pico mais alto se elevando a uma altitude de 2,9 mil m acima do nível do mar, no Monte Masurai, formado por uma grande erupção ocorrida há 33 anos. A região é habitada desde a pré-história e abriga diferentes grupos indígenas, como a tribo Orang Batin Lamo e o clã Serampas. O geoparque abriga uma paisagem cárstica que se formou durante a era Mesozoica (252-66 milhões de anos atrás). As cavernas cársticas contêm artefatos pré-históricos que fazem parte de um importante projeto de pesquisa arqueológica.
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Indonésia: Geoparque Mundial da UNESCO de Raja Ampat
O território deste geoparque inclui quatro ilhas principais e é especial por ter a unidade de rocha exposta mais antiga do país – do período Siluriano-Devoniano, datado de 443,8–358,9 milhões de anos atrás –, que tem quase um décimo da idade da Terra. As características geológicas mais incomuns são as das Ilhas Tropicais, que surgiram como consequência da elevação do nível do mar no período Quaternário (entre 2,58 milhões de anos e 11,7 mil anos atrás); aqui, a carsificação criou numerosas cavernas tanto acima quanto abaixo da linha d’água. O carste é feito de calcário, um tipo de rocha macio e poroso que se dissolve na água. À medida que a água da chuva se infiltrou na rocha ao longo do tempo, esta erodiu lentamente, o que levou à criação das cavernas. A região é o destino de muitos mergulhadores, que são atraídos pela beleza das cavernas subaquáticas e pela extraordinária megabiodiversidade marinha. Aqui, eles podem observar a arte rupestre produzida por humanos pré-históricos que viveram no local há vários milhares de anos.
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Irã: Geoparque Mundial da UNESCO de Aras
O Rio Aras marca o limite norte deste geoparque localizado no noroeste do Irã, no extremo sul da cordilheira do Cáucaso Menor. Essa cordilheira atua como uma barreira natural: ela criou uma variedade de climas, bem como ricas geodiversidade e biodiversidade; também interliga diferentes culturas que vivem nos lados norte e sul da cadeia montanhosa. A característica geológica de maior relevância internacional deste geoparque são os vestígios da extinção ocorrida há 252 milhões de anos e que também marca o limite entre os períodos Permiano e Trássico, um dos eventos mais importantes da história da Terra. O geoparque também abriga animais ameaçados de extinção, como o galo-preto caucasiano, o veado-vermelho, o carneiro-armênio e o leopardo-do-cáucaso, que habitam três áreas protegidas.
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Irã: Geoparque Mundial da UNESCO de Tabas
Muitos pensadores se referiram aos 22.771 km2 de deserto no noroeste da província de Khorasan do Sul, onde este geoparque está localizado, como “o paraíso geológico do Irã”. Isso se deve ao fato de que é possível acompanhar a evolução do planeta Terra desde a primeira parte de sua história, 4,6 bilhões de anos atrás (período Pré-cambriano), até cerca de 145 milhões de anos atrás (período Cretáceo Inferior) sem a menor interrupção. O geoparque abriga o Santuário de Vida Selvagem Naybandan, o maior do Irã, que cobre uma área de 1,5 milhão de hectares e é o habitat mais importante do guepardo-asiático. Tabas, Geoparque Mundial da UNESCO, também fornece metade do habitat mundial da planta endêmica Ferula assa-foetida, que é amplamente usada para fins medicinais. Ao longo da história, a região serviu como uma rodovia que liga o sul e o oeste ao leste e ao nordeste do Irã. Consequentemente, atrai ecoturistas por seu valioso patrimônio natural e cultural.
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Japão: Geoparque Mundial da UNESCO de Hakusan Tedorigawa
Localizado no centro do Japão, onde segue o Rio Tedori do Monte Hakusan até o mar, o Geoparque Hakusan Tedorigawa registra aproximadamente 300 milhões de anos de história. No parque, há rochas que foram formadas pela colisão de continentes. Também apresenta estratos que contém fósseis de dinossauros que se acumularam em rios e lagos, na época em que o Japão era ligado ao continente eurasiano. Depósitos vulcânicos se formaram durante o processo de rifting que separou o Japão do continente, há cerca de 15 milhões de anos, quando as placas de subducção “puxaram” a ilha para o leste. Depósitos vulcânicos mais recentes datam da erupção do ainda ativo Monte Hakusan, uma das “Três Montanhas Sagradas” do Japão. Elevando-se 2.702 m acima do nível do mar, o Hakusan registra alguns dos mais altos níveis de neve do mundo para uma montanha tão próxima da Linha do Equador. Essas fortes nevascas impulsionam um ciclo de água e erosão que molda continuamente a paisagem.
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Malásia: Geoparque Mundial da UNESCO de Kinabalu
O Monte Kinabalu domina este geoparque no estado de Sabah, no extremo norte da Ilha de Bornéu. A montanha mais alta localizada entre o Himalaia e a Nova Guiné, o Kinabalu atrai exploradores há mais de um século. Cobrindo uma área de 4.750 km2, o geoparque abriga muitas plantas e animais endêmicos, incluindo 90 espécies de orquídeas que existem apenas no Monte Kinabalu, e a perdiz-de-cabeça-carmim, que não é encontrada em nenhum outro lugar do planeta. O geoparque apresenta uma geodiversidade incrível, incluindo rochas ultramáficas com bilhões de anos – essas rochas formam o manto da Terra, mas às vezes emergem à superfície durante erupções vulcânicas. Intrusões de granito também são visíveis na superfície: durante uma erupção, a maior parte do magma nunca sobe à superfície, mas permanece escondido dentro da crosta, onde se solidifica em rochas ígneas intrusivas como o granito. O geoparque também apresenta acidentes geográficos únicos, que incluem as Fontes Termais de Poring e a área de Ranau-Tambunan, que consiste em rochas sedimentares dobradas e falhadas.
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Nova Zelândia: Geoparque Mundial da UNESCO de Waitaki Whitestone
O primeiro Geoparque Mundial da UNESCO na Nova Zelândia está localizado na costa leste da Ilha Sul, estendendo-se por uma área de 7.214 km2, do Vale Waitaki até a base dos Alpes do Sul. As paisagens, os rios e as marés deste geoparque têm um enorme significado cultural para os povos indígenas locais, os Ngāi Tahu Whānui. O geoparque oferece percepções excepcionais sobre a história do oitavo continente da Terra, a Zelândia, ou “Tasmantis”, na língua maori. O geoparque fornece evidências da formação da Zelândia, que se separou do antigo supercontinente de Gondwana há cerca de 80 milhões de anos. O continente então permaneceu submerso no oceano por milhões de anos antes que as forças tectônicas empurrassem o território da Nova Zelândia acima do nível do mar e se iniciasse a atual fase de formação de montanhas do país. Atualmente, cerca de 94% da Zelândia permanece submersa, estendendo-se do leste da Nova Zelândia até o norte da Nova Caledônia.
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Noruega: Geoparque Mundial da UNESCO de Sunnhorland
As paisagens deste geoparque variam de montanhas alpinas cobertas de geleiras a arquipélagos com milhares de ilhas situadas na planície ao longo da costa. A paisagem geológica exibe exemplos clássicos da erosão glacial que ocorreu durante 40 eras glaciais. O Fiorde de Hardanger mostra 1 bilhão de anos de evolução geológica. O geoparque também demonstra como os sistemas vulcânicos formam continentes: no local onde duas placas tectônicas convergem, a placa comprimida se dobra antes de ser erguida para formar uma cordilheira, em um processo conhecido como orogenia. Dois dos maiores cinturões orogênicos da Terra se encontram no geoparque. No lado sul, há rochas relacionadas a um arco vulcânico continental (de 1,5 bilhão de anos atrás) e, no lado norte, há o leito rochoso da crosta oceânica e um sistema de arco insular (de 500-450 milhões de anos atrás).
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Filipinas: Geoparque Mundial da UNESCO da Ilha de Bohol
O primeiro Geoparque Mundial da UNESCO nas Filipinas, a Ilha de Bohol fica no Arquipélago de Visayas. A identidade geológica da ilha foi construída ao longo de 150 milhões de anos, à medida que períodos de turbulência tectônica a elevaram das profundezas do oceano. Vestígios do passado subaquático da ilha podem ser encontrados no calcário, que forma estruturas cársticas típicas. O geoparque é rico em geossítios cársticos, como cavernas, sumidouros e cones, incluindo as famosas Colinas do Chocolate, em forma de cone, no centro do geoparque. A Barreira de Coral Dupla de Danajon,, localizada ao longo da costa norte, é a única de seu tipo no Sudeste Asiático e uma das apenas seis barreiras duplas documentadas na Terra; oferece aos visitantes a chance de observar 6 mil anos de crescimento de corais. A Barreira de Coral Dupla de Danajon consiste em dois conjuntos de grandes recifes de coral em alto-mar, que foram formados por uma combinação de correntes de maré favoráveis e o crescimento de corais em uma cordilheira submarina.
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Coreia do Sul: Geoparque Mundial da UNESCO da Costa Oeste de Jeonbuk
Este geoparque conta 2,5 bilhões de anos de história geológica exposta na parte ocidental da Coreia. As vastas planícies de maré pontilhadas de vulcões e ilhas nos permitem viajar no tempo para reunir elementos da história da Terra. A palavra coreana para planícies de maré é “getbol”. O Gochang Getbol é uma das 19 zonas úmidas costeiras do mundo, com uma amplitude de maré superior a 5 m (macromaré). Até 40 m de camadas de sedimentos de lama vêm se formando há 8,5 mil anos, o que torna esta uma das camadas de sedimentos de maré mais espessas do mundo, rica em sedimentos do período Holoceno, que começou há 12 mil-11,5 mil anos. O Geoparque Mundial da UNESCO Costa Oeste de Jeonbuk já foi reconhecido pela Organização como um bem natural e cultural do Patrimônio Mundial e como Reserva da Biosfera. Também foi designado um Sítio Ramsar por suas zonas úmidas excepcionais.
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Espanha: Geoparque Mundial da UNESCO do Cabo Ortegal
Faça uma viagem ao interior do nosso planeta, descobrindo rochas que surgiram das profundezas da Terra há quase 400 milhões de anos no que atualmente é o Geoparque Mundial da UNESCO Cabo Ortegal. Esse geoparque fornece algumas das evidências mais completas no continente europeu da colisão que formou a Pangea, um processo conhecido como orogenia varisca. A maior parte das rochas deste geoparque foi trazida à superfície pela colisão de dois continentes, Laurussia e Gondwana, que acabariam por se unir ao supercontinente Pangea há cerca de 350 milhões de anos. Quando essa colisão ocorreu, as rochas estavam localizadas no manto superior da Terra, a mais de 70 km de profundidade. O cobre que é explorado nas minas do geoparque teve origem na intensa atividade térmica do fundo do mar, onde chaminés vulcânicas – chamadas de fumarolas – liberavam gases e minerais a alta temperatura e que, depois, arrefeciam ao entrar em contato com a água.
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Tailândia: Geoparque Mundial da UNESCO de Khorat
Este geoparque está localizado principalmente na Bacia do Rio Lamtakhong, na margem sudoeste do Planalto de Khorat, na província de Nakhon Ratchasima, no nordeste da Tailândia. As florestas de dipterocarpos deciduais são o tipo dominante na área. A característica geológica única da região é a diversidade e abundância de fósseis com idade que variam de 16 milhões a 10 mil anos. Uma grande variedade de dinossauros e outros fósseis de animais, como mamutes, foram encontrados no distrito de Mueang. Também foi descoberta madeira petrificada em depósitos de areia e cascalho em Chaloem Phra Kiat e Mueang, no distrito de Nakhon Ratchasima. Isso levou o Geoparque Mundial da UNESCO de Khorat a ser considerado uma das paleontópolis (cidade da vida antiga) do mundo. A cultura única da região é chamada de Thai Khorat. Khorat é conhecido pela língua khorat, por seu povo e sua música; Khorat também foi reconhecido em âmbito internacional nos nomes científicos de novas espécies fósseis de vertebrados descobertas no geoparque, como Khoratosuchus jintasakuli (espécie de crocodilo) e Sirindhorna khoratensis (um dinossauro).
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Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte: Geoparque Mundial da UNESCO de Morne Gullion Strangford
Este geoparque mostra como dois oceanos evoluíram ao longo de 400 milhões de anos de história geológica. Ele mapeia o desaparecimento do Oceano de Jápeto e o surgimento do Oceano Atlântico Norte, que produziu grandes quantidades de rocha fundida (ou magma), tanto dentro da crosta terrestre quanto na superfície. As rochas e paisagens subsequentes foram moldadas por numerosos processos geológicos da Terra, mas são dominadas por aqueles ocorridos durante a mais recente Idade do Gelo. A combinação de ambientes montanhosos e costeiros levou ao desenvolvimento de uma gama extremamente diversificada de características glaciais, que comumente não são vistas em uma área tão pequena. Tais características fornecem evidências de vários estágios de desenvolvimento e movimento do gelo nas montanhas Mourne e em Strangford Lough. O geoparque está localizado no sudeste da Irlanda do Norte, junto à fronteira com a Irlanda, e cobre uma área de 1.932 km2. Essa área é habitada desde imediatamente após o fim da última glaciação.
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